Entidades como a AACD, PESTALOZZI, e CASA HOPE oferecem tratamento gratuito a crianças e adolescentes
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No Brasil cerca de 15% da população possui algum tipo de deficiência física segundo o IBGE 2011. A Policia Rodoviária Federal publicou no mês de março de 2012,que ocorrem cerca de 723 acidentes por dia nas estradas brasileiras, o que pode alavancar ainda mais o índice de mortalidade ou deficiência.
O abalo mental de um portador de deficiência pode se tornar irreversível se não for tratado com acompanhamento médico e psicológico. A fisioterapeuta Ana Carolina Rodrigues conta que mesmo o quadro de um paciente sendo grave ele precisa de tratamento e exercícios diários. “A parte do corpo lesionada precisa de estímulos constantes para tentar devolver alguma sensibilidade e evitar o atrofiamento, aumentando em 50% a qualidade de vida do paciente”, diz.
O primeiro passo é o portador aceitar sua condição de deficiente e se adaptar a sua mobilidade. Pois alguns casos os pacientes desistem de viver e acabam se entregando a depressão. Depois a reabilitação é o mais importante. Existem no Brasil centros especializados que dão suporte aos pacientes e familiares gratuitamente. Podem ser eles a PESTALOZZi, CASA HOPE, e também a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), que é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que trabalha há mais de 61 anos pelo bem-estar de pessoas com deficiência física. Ela nasceu do sonho de um médico que queria criar no Brasil um centro de reabilitação com a mesma qualidade dos centros que conhecia no exterior, para tratar crianças e adolescentes com deficiências físicas.
Orlando Cunha da Silveira, médico ortopedista do Hospital do Mandaqui em São Paulo, diz que as informações que a internet, jornais e revistas tem publicado sobre os tratamentos e ajuda especial aos deficientes tem despertado interesse na sociedade e feito com que mais portadores vão à procura de tratamentos específicos. “Hoje em dia pessoas de todo o país vão a procura desses tratamentos que tem se tornando cada vez mais especializados e modernos. Os profissionais que prestam serviços a essas entidades são selecionados criteriosamente e se comprometem com o dever de se dedicar ao tratamento e reabilitação e bem estar dos pacientes e principalmente com a vida”, conta.
A reintegração do paciente na sociedade pode devolver a ela a sensação de cidadania e importância como individuo. Algumas empresas e multinacionais já possuem um percentual de vagas reservados especialmente para deficientes, o que tem ajudado na inclusão e auto-estima do portador. Uma grande maioria tem lançado livros contando sua história de vida para incentivar familiares e outros portadores que tem passado pela mesma situação.O que ainda faltam são campanhas de conscientização para que ninguém os veja como coitados, ou super-heróis de conseguirem fazer algo simples como trabalhar, dirigir ou ser mãe.
Por: Jacquelinne Rodrigues - RA: 4728165
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