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Em 1901, o médico alemão Alois Alzheimer, fez jus ao sobrenome sendo conhecido como um dos primeiros pesquisadores a acompanhar pacientes com patologias neurológicas e a revelar em seu estudo “Sobre uma enfermidade especifica do córtex cerebral”, o caso de uma de suas pacientes que apresentava um tipo de demência que com o tempo trazia progressivamente a perda da memória, mudanças constantes no comportamento e limitação de atividades rotineiras, como andar e falar.
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa em que ocorre a destruição progressiva e irreversível dos neurônios, nos quais são células responsáveis pelo funcionamento do sistema nervoso e pelas funções motoras, fisiológicas e cognitivas. Ainda não existe explicação médica provada de como há o desencadeamento dessa enfermidade nas pessoas, mas teorias fundamentadas em pesquisas com pacientes procuram analisar os riscos de incidência que podem ser a porta de entrada para a doença.
A medicina aponta que os casos de Alzheimer podem acontecer tanto por fatores genéticos, como por externos. As pessoas com idade mais avançada, a partir de 60 anos, tem grande possibilidade em desencadear a doença, mas existem casos em menor faixa etária, entre 45 a 55 anos. A base das pesquisas é feita pela herança genética, na qual determina o grau de probabilidade em se ter a doença, não sendo necessariamente transmitido entre familiares. Além desse parâmetro, os históricos de traumas neurológicos nesses indivíduos podem contribuir ao longo do tempo para o aparecimento dos sintomas iniciais, como um traumatismo craniano mais sério.
“A medicina tenta descobrir o que pode ocasionar o Alzheimer, pois é uma doença que já vem causando preocupação com a alta incidência de casos no mundo todo. Sem dúvidas é um trabalho árduo na busca da cura, na qual precisamos de voluntários e de muito investimento pelo governo em pesquisas na área da saúde.”, diz João Vallezini, estudante de medicina na Faculdade Cidade de São Paulo (UNICID).
É difícil se ter o diagnóstico no primeiro estágio da doença, pois pequenos esquecimentos de idosos são consideráveis como normais, já que acompanham o envelhecimento. Mas no Alzheimer a perda da memória é gradativamente visível ao ponto do individuo não reconhecer mais seus próprios familiares, e na medida em que há a evolução do caso, há maior confusão e apresentação de distúrbios de comportamentais, que muitas vezes podem chegar a ser de significativa agressividade.
Não existe um teste especifico para diagnosticar a doença de Alzheimer, mas é feito pela exclusão de outras patologias neurológicas, como tumores cerebrais, doenças de tireóide, acidentes vasculares cerebrais (AVC), entre outras doenças que podem evoluir para um quadro de demência. Além disso, o tratamento não há tratamento curativo ou que reduza a progressão desta doença.
Alguns medicamentos podem ajudar no comportamento e na memória do portador de DA, mas o melhor a ser feito até que a medicina encontre um tratamento eficaz que sane ou diminua os sintomas do Alzheimer, são os tratamentos alternativos feitos por um leque de especialistas nas áreas terapêuticas e sociais, como terapeutas ocupacionais e cuidadores de idosos que tem o importante papel de estar presente na rotina e auxiliar na reintegração social desses indivíduos que perdem a cada dia um pouco de sua identidade e de seu passado.
Por: Isabelle Pereira - RA: A30AGA-9
Grupo: Documentário: Alzheimer
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