Paciência e carinho são as chaves para construir uma boa relação com o doente
Paciência e carinho são as chaves para construir uma boa relação com o doente Foto: Reprodução |
Teimosia, esquecimentos e agressividade. Tais sintomas dificultam a relação de um doente com Alzheimer com a sua própria família. Aprender a conviver com tais condições torna-se imprescindível para que o ambiente familiar seja agradável.
Para Ivete Marra, exercer a paciência foi de grande importância para enfrentar as dificuldades de convivência com sua mãe, portadora do Alzheimer. ‘’No início eu não entendia o porquê de tanta teimosia. Achava que ela fazia as coisas por birra e chegava a ficar com raiva. Mas, hoje eu entendo que esse comportamento é proveniente da doença e procuro amenizar a situação concordando com ela, mesmo que a situação pareça absurda pra mim’’, explicou.
Já para Carlos Romero, cabeleireiro que cuida do pai com alzheimer há 10 anos, o segredo para lidar com o doente é o carinho. ''A partir do momento que você entende que a pessoa não tem mais o controle da própria mente e que se ela fizer xixi na calça repetidas vezes não é algo que ela tenha noção, que ela perde a orientação do certo e errado, você entende a gravidade do Alzheimer. Só com amor e carinho podemos superar a díficil tarefa de cuidar do doente'', declarou.
Causando degeneração progressiva do cérebro e forte perda de memória, o Alzheimer torna-se uma doença ''familiar'' porque atinge não só o doente mas todas as pessoas e a estrutura a sua volta.
''Informar-se também é importante. Quanto mais se sabe, melhor se cuida'', afirmou Carlos.
Por: Renata Bars - RA: A2277D-0
Grupo: Documentário: Alzheimer
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