segunda-feira, 28 de maio de 2012

NÚMERO DE OCORRÊNCIAS CAI NA REGIÃO DA AUGUSTA

Moradores se animam e acreditam que isso faz parte da recente valorização da rua
Rua Augusta, sempre movimentada, vira alvo de marginais
Foto: Ivan Dognani

A Rua Augusta não dorme. Situada na região central de São Paulo e conhecida pelo movimento durante o dia e a noite, essa área é frequentada por trabalhadores, jovens de diversas tribos em busca de diversão nos bares, galerias, cinemas e por quem mora nas proximidades e na própria rua, que vai do centro até o bairro nobre dos Jardins. A boa notícia para os moradores e frequentadores da Augusta é que houve queda no número de ocorrências policiais entre 2011 e 2012.

O aumento de novos condomínios e comércios valorizou a região. Só na Rua Augusta são três novos empreendimentos imobiliários que prometem resgatar o charme dos anos 50 e 60, época em que a famosa rua era sinônimo de glamour, perdido com o abandono no decorrer dos anos. A ampliação da área residencial desperta o interesse de famílias de classe média alta, turistas e jovens que a conheciam apenas pela fama.

Todos esses aspectos positivos infelizmente atraem um público que não é bem vindo em lugar algum, os marginais. Uma das áreas mais movimentadas de São Paulo, frequentada por gente de todos os tipos chama a atenção de quem vê nesse público uma vítima potencial, apesar dos três Distritos Policiais que atendem a região e dos inúmeros policiais que circulam pelas imediações.

Dados da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo mostram que o número de crimes na região diminuiu. No 4º DP – Consolação, foram registradas 1767 delitos no primeiro trimestre do ano passado, contra 1740 desse ano. Porém um dado ainda preocupa quem frequenta os arredores da Rua Augusta, o aumento no número de furtos.

Só neste ano já foram registrados 1183 furtos, 5,7% a mais do que em 2011. Janete Dias (27), que trabalha na Rua Augusta há mais de cinco anos contou a reportagem que já que teve sua bolsa furtada três vezes, uma delas no início desse ano. “É uma situação horrível, porque a gente está vindo para o trabalho, é o dinheiro que pagamos nossas contas, que quando falta causa um transtorno grande para gente”, diz a atendente de lanchonete.

Já a moradora Lúcia Martins ficou surpresa com esses números. “Ainda não passei por isso, acredito na valorização da Baixa Augusta, isso vai trazer a atenção do poder público, que pelo que ouvi pretende criar um parque próximo à delegacia e já está reformando a Praça Roosvelt”, além disso, a dentista que se mudou há pouco tempo para um grande condomínio na Rua Frei Caneca, paralela à Augusta. Além disso ela afirma que a Polícia Militar está sempre presente, seja com homens à pé ou em rondas diurnas e noturnas.

Confira os números sobre as ocorrências e furtos na região da Rua Augusta:



Por: Ivan Dognani - RA: 350440-9
Grupo: "Rua Augusta"

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