Foto: Reprodução |
Existe uma distância intransponível entre a modelo da revista e o que vemos refletido no espelho, mesmo assim as pessoas, sejam homens ou mulheres, não medem esforços para atingir o que julgam ser o ideal de beleza, recorrendo cada vez mais a tratamentos estéticos, desde cremes até cirurgias complexas.
Não há problema em querer ser belo. Quem não quer?
Segundo os médicos, o problema esta nos excessos e na irresponsabilidade a que alguns se submetem, colocando sua saúde e vida em risco. Nos excessos, porque se submetem continuamente a procedimentos estéticos, muitas vezes desnecessários, por motivos diversos, desde problemas psicológicos até pura e simplesmente vaidade.
Quanto a irresponsabilidade todos os especialistas são unânimes em afirmar que este parece ser um grande problema, porque quando aparece, possivelmente é observado dos dois lados: do paciente/ cliente, que busca o mais barato e não atenta para a formação do especialista a quem pretende entregar a empreitada de deixá-lo belo, e do profissional ou pretenso profissional, que tem como objetivo somente lucros, nunca o cliente/ paciente.
Cirurgias plásticas é a maneira mais fácil de aproximar do ideal de beleza proposto pela “ditadura da beleza”, ou seja, a beleza imposta pelos padrões atuais, divulgado pela mídia, e aceito pela sociedade.
Uma combinação bombástica com a ditadura da beleza é a vaidade sem limites, pois aqui, a ‘vítima’ provavelmente não terá limites para alcançar o que julga ser a perfeição. Temos visto freqüentemente casos estapafúrdios na mídia, de pessoas, inclusive alguns famosos, que se submeteram a tratamentos estéticos e se tornaram caricaturas de si mesmas.
É o caso de pensar até que ponto não seria aqui, um caso de maus tratos de beleza. O anestesista, Jorge Signoretti, afirma que é muito comum os jovens se submeterem a procedimentos estéticos, algo que seria impensável a não muitos anos atrás. Os motivos vão desde querer aprovação de alguém até por problemas psicológicos,, como baixa auto-estima, ou problema mais graves como a dismorfofobia, essa última um problema de fundo emocional que faz com que a pessoa veja uma imagem totalmente distorcida de si mesma.
É possível saber se o médico que afirma ser cirurgião plástico é realmente membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), acessando: WWW.cirurgiaplastica.org.br. Se for membro, ele realmente é um especialista em cirurgia plástica, se não for, esse é o momento de procurar outro médico, antes que seja tarde.
Por: Anéia Theófilo - RA: A16CDA-3
Editora: Flavia Büclhi - RA: A278FJ-2
Grupo: A Ditadura da Beleza
Editora: Flavia Büclhi - RA: A278FJ-2
Grupo: A Ditadura da Beleza
Nenhum comentário:
Postar um comentário