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Pesquisas revelam o fenômeno da longevidade feminina

Foto: Saber Mulher

As mulheres vivem mais que os homens? A resposta para essa pergunta é sim. Segundo pesquisa realizada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), uma das explicações está relacionada ao estilo de vida de ambos os sexos, no caso do homem, o consumo excessivo de álcool e nicotina.   

Analisando em termos físicos, a maior sobrevivência da mulher está associada ao segundo cromossomo X, que protege de doenças genéticas tipicamente masculinas. Hormônios femininos como a progesterona e o estrogênio, também atuam contra doenças circulatórias. Nesse sentido a mulher encontra vantagem, mas os excessos cometidos ao longo da vida masculina pode ser sem dúvida a maior causa da mortalidade precoce perante o sexo feminino.

Em termos intelectuais, a psicóloga Cleusa Vicchiarelli, 60 anos, acredita que é da natureza feminina ser mais tolerante, paciente, intuitiva, nutridora e cuidadora. Um exemplo disso é a mulher que se torna mãe, a experiência da maternidade como condição feminina prolonga a vida da mulher. “Não que os filhos passem a ser o motivo da existência delas, mas me parece que a vida se prolonga mais no mundo feminino porque as qualidades da mulher proporcionam isso. A mulher gosta de cuidar e hoje ela tem os horizontes mais ampliados e esse cuidado que ficava restrito à família se tornou um cuidado social”, diz ela.  

O fato é que as mulheres realmente vivem mais, e estão em maior quantidade. Segundo divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no Censo de 2010, o Brasil possuí em média 96 homens para cada 100 mulheres, eles que se cuidem.

Por: Verônica Juliana e Paula - RA: 602400-9
Grupo: Idosos no mundo moderno