Comunicação nas redes sociais traz vantagens para agências, empresas e veículos
Rodrigo Capella: “Todo comunicador deve utilizar as redes sociais” Foto: Reprodução |
Agências de comunicação, profissionais da comunicação corporativa e jornalistas têm cada vez mais opções para aprimorar o intercâmbio de informações, contato com fontes, leitores e demais stakeholders.
Se antes o único acessório de comunicação das assessorias era o ancião fax modem e o tradicional telefone, depois do desenvolvimento das ferramentas de email, websites próprios e, finalmente, a internet 2.0 e as redes sociais, os profissionais têm hoje em sua mão um leque diversificado e refinado de ferramentas para comunicação entre agências. Empresas veículos.
Desde 2010, com a disseminação do twitter no Brasil, muitos jornalistas passaram a buscar auxílio nessa rede para buscar informações e fontes. Foi observando essa demanda que o relações públicas Gustavo Carneiro criou, sem qualquer investimento, o twitter do Ajude um Repórter. De início, apenas agregava as demandas dos jornalistas e ajudava a divulgar na rede, para que eventuais fontes pudessem ajudar, responder, participar das pautas. “Atingi 200 seguidores somente na primeira semana”, conta.
Dez meses e nove mil seguidores depois, Gustavo resolveu criar a plataforma Ajude um Repórter. Uma rede exclusiva para jornalistas e fontes se encontrarem. Os fundos para o desenvolvimento da ferramenta foram levantados de forma colaborativa (crowdfunding) e os trabalhos continuam “a ideia é continuar o desenvolvimento do sistema, adicionando funcionalidades que gerem receita para a manutenção da infraestrutura e também aperfeiçoar as já existentes. Uma das principais ideias é adicionar um banco de pautas que fiquem disponíveis aos repórteres”, revela.
Segundo o criador, apesar do nome, a ferramenta ajuda outras pessoas a ajudarem os repórteres. “Inúmeras vezes, o repórter procura algum especialista em determinado assunto para alguma matéria que já está em produção. Como informamos o que o repórter precisa, no momento que ele precisa, e ainda criamos um canal direto de comunicação, fica muito fácil para qualquer pessoa que tenha conteúdo a ser compartilhado e possa contribuir para essas matérias e figurar como referência em veículos de alcance nacional”. Dessa forma, não apenas os veículos ganham em se cadastrar na ferramenta em busca de fontes. Fontes, agências e empresas também podem se beneficiar ao se cadastrarem, pois, além de entrar em contato direto com as solicitações de imprensa, ficam disponíveis no banco de fontes da ferramenta.
Para Gustavo, a utilização das redes para a comunicação jornalística é algo que veio para ficar e se desenvolver. “As redes sociais são fruto do desenvolvimento tecnológico, que tornou possível coordenar grandes esforços de comunicação a um custo muito menor do que era possível antes delas”, explica. “Hoje podemos falar de inbound marketing, estudar perfis sociais dos jornalistas antes de enviar um release e formatar a mensagem de uma forma muito mais apropriada, aumentando as chances de sucesso”.
Foi pensando nessa formatação inovadora da mensagem que o jornalista, professor, assessor de imprensa e profissional das redes sociais Rodrigo Capella vem desenvolvendo em seu trabalho o Release 2.0.
“Os comunicadores precisam, cada vez mais, conhecer as novas ferramentas digitais, precisam também se capacitar, saber como atuar nelas”, explica. Nesse sentido, o release 2.0 é um diferencial para as agências, pois oferece ao jornalista elementos e informações complementares, por meio de podcast, vídeo-release, texto, fotos etc. “Tudo isso reunido em uma página. Isto facilita o trabalho do jornalista que não precisa mais ligar para as assessorias e solicitar o material. Basta clicar o mouse e baixar tudo, com grande agilidade”, conta.
Para Rodrigo, as redes sociais são cada vez mais indispensáveis para os comunicadores, de forma geral. “Todo comunicador deve utilizar as redes sociais. Com ela, podemos conhecer outros mundos, descobrir entrevistados, aprimorar conhecimentos”. Nesse sentido, é otimista. “Cada vez mais os jornalistas estão antenados e preparados para atuar nas redes. Acredito que as universidades também já estejam investindo nesse aprendizado. As assessorias podem aproveitar este canal para propor pautas e também ações diferenciadas”, completa.
Por: Amanda Voltolini - RA: A6364D-6
Grupo: Comunicação Corporativa nas Redes Sociais
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