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O transporte público de São Paulo tem milhões de usuários que diariamente enfrentam trens, metrôs e ônibus lotados para chegarem aos seus compromissos. A superlotação dos transportes e o trânsito congestionado da cidade contribuem para que as viagens dos passageiros se tornem mais longas e desgastantes.
A lentidão do governo em resolver esses problemas obriga os cidadãos a se adaptarem ao caos. Atualmente os paulistanos estão tentando utilizar melhor as horas que desperdiçam dentro do transporte, seja para fazer coisas do trabalho, da faculdade ou apenas descansar um pouco da rotina desgastante.
Débora Koizumi, 26 anos, demora aproximadamente duas horas entre os dois ônibus e o metrô que pega para chegar ao trabalho. “Antes me estressava com o trânsito e com o fato de muitas vezes ficar em pé durante todo o trajeto, agora aproveito esse tempo para ler os materiais da faculdade”, diz ela.
A leitura está entre as atividades preferidas nos transportes, para alguns é apenas entretenimento, mas para os estudantes, principalmente os que trabalham, é um modo de ganhar tempo nos estudos.
Também podemos destacar a música ou o rádio, que tem sido alvo de campanhas da SPTrans que incentivam a utilização de fones do ouvido. Essa opção é a mais comum entre os paulistanos, pois a música pode ser ouvida em qualquer posição no transporte, seja em pé ou sentado.
A administradora de empresas, Andrea Paolillo, 34 anos, aproveita o trajeto no ônibus para ouvir o jornal na rádio. “Gosto de começar o dia sabendo das notícias do mercado financeiro”, diz ela.
Algumas mulheres utilizam esse tempo para se maquiar. Cintia Souza, 35 anos, começa o dia ainda antes das 6h, cuida do filho e depois segue para o trabalho. “A minha rotina é muito corrida. Não tenho tempo de me maquiar antes de sair, para isso teria que acordar ainda mais cedo”, diz ela.
Mas a mais recente paixão dos paulistanos dentro do transporte é a internet. Atualmente milhares de cidadãos passam todo o tempo que estão no transporte navegando na internet, principalmente nas redes sociais.
Por: Mariana Rangel - RA: A07AIA-8
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